O mundo visto de outra maneira

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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Ornitorrinco

Ciclo de vida do Ornitorrinco

 O animal escolhido para melhor demonstrar o Ciclo de Vida Diplonte foi o Ornitorrinco, visto que é um animal fora do vulgar. De seguida, vamos conhecê-lo um pouco melhor.



Reino:  Animalia

Filo:  Chordata

Classe:  Mammalia

Subclasse:  Prototheria

Ordem:  Monotremata

Família:  Ornithorhynchidae

Género:  Ornithorhynchu

Espécie:  O. Anatinus

Nome Binomial: Ornithorhynchu anatinus

  • O ornitorrinco (nome científico: Ornithorhynchu anatinus, do grego: ornitho, ave + rhynchus, bico; e do latim: anati, pato + inus, semelhante a: "com bico de ave, semelhante a pato") é um mamífero semiaquático natural da Austrália e Tasmânia. É o único representante vivo da família Ornithorhynchidae, e a única espécie do gênero Ornithorhynchu. Juntamente com as équidnas, formam o grupo dos monotremados, os únicos mamíferos ovíparos existentes.
  • Possui hábito crepuscular e/ou noturno. É carnívoro, alimenta-se de insectos, vermes e crustáceos de água doce. Possui diversas adaptações para a vida em rios e lagoas, entre elas as membranas interdigitais, mais proeminentes nas patas dianteiras.

  • É um animal ovíparo, cuja fêmea põe cerca de dois ovos, que incuba por aproximadamente dez dias num ninho especialmente construído. Os monotremados recém-eclodidos apresentam um dente similar ao das aves (um carúnculo), utilizado na abertura da casca; os adultos não possuem dentes. A fêmea não possui mamas, e o leite é diretamente lambido dos poros e sulcos abdominais. Nos machos estão presentes nas patas esporões venenosos que são utilizados principalmente para defesa territorial e contra predadores.
  • As características atípicas do ornitorrinco fizeram com que o primeiro espécime empalhado levado para Inglaterra fosse classificado pela comunidade científica como um embuste. Hoje, ele é um ícone nacional da Austrália, aparecendo como mascote em competições e eventos e em uma das faces da moeda de vinte centavos do dólar australiano. É uma espécie pouco ameaçada de extinção. Recentes pesquisas estão sequenciando o genoma do ornitorrinco e pesquisadores já descobriram vários genes que são compartilhados tanto com répteis como com as aves. Mas cerca de 82% do seus genes são compartilhados com outras espécies de mamíferos já sequenciadas, como o cachorro, a ratazana e o homem.

Reprodução:

  • Estes animais só se reproduz entre Junho e Outubro, com algumas variações locais. Ambos os sexos se tornam sexualmente maduros no segundo ano de vida, mas algumas fêmeas só se reproduzem com quatro anos ou mais tarde. Todos os monotremados apresentam baixa taxa reprodutiva - não mais do que uma vez ao ano. Após o acasalamento, a fêmea constrói um ninho, mais elaborado que a toca de descanso, e o bloqueia parcialmente com material vegetal (que pode ser um acto de prevenção contra enchentes ou predadores, ou um método de regulação de temperatura e humidade). O macho não participa da incubação, nem do cuidado com os filhotes. A fêmea forra o ninho com folhas, junco e outros materiais macios, para fazer uma cama confortável.



  • A fêmea do ornitorrinco tem um par de ovários, mas somente o esquerdo é funcional. Ela põe de um a três ovos (geralmente dois) pequenos, de aspecto semelhante ao dos répteis (pegajosos e com uma casca coriácea), com cerca de onze milímetros de diâmetro e ligeiramente mais arredondados que o das aves. Em proporção, os ovos dos monotremados são muito menores, na ovulação, do que os dos répteis ou aves de tamanho corpóreo similar. Os ovos desenvolvem-se "no útero" por cerca de 28 dias, e são incubados externamente por cerca de dez a doze dias. A fim de incubá-los a fêmea enrola-se à volta dos ovos.


  • O período de incubação é separado em três fases. Na primeira, o embrião não tem órgãos funcionais e depende da gema para sua manutenção. Durante a segunda, há formação dos dígitos, e na última, há a formação dos dentes, que vão ajudar a romper a casca do ovo. Os filhotes recém eclodidos são vulneráveis, cegos, e pelados, com cerca de 18 milímetros de comprimento, e se alimentam do leite produzido pela mãe. Embora possua glândulas mamárias, o ornitorrinco não possui mamas. O leite escorre através dos poros na pele, depositando-se em sulcos presentes no abdômen da fêmea, permitindo os filhotes lamberem-no. A amamentação ocorre por três a quatro meses.
     

  • Durante a incubação e a amamentação, a fêmea somente deixa o ninho por curtos períodos de tempo para se alimentar. Quando sai, a fêmea cria inúmeras barreiras com solo e/ou material vegetal para bloquear a passagem do túnel que leva ao ninho, evitando assim o acesso de predadores, como serpentes e o roedor, Hydromys chrysogaster. Depois de cinco semanas, a mãe começa a passar mais tempo fora do ninho, e por volta dos quatro meses, os filhotes já emergem da toca.




"Esta mistura fascinante dos traços no genoma do ornitorrinco traz muitos indícios sobre o funcionamento e a evolução de todos os genomas de mamíferos." (Richard Wilson, diretor do Centro de Genoma da Universidade de Washington (2008))

"O genoma do ornitorrinco (Ornithorhyncus anatinus), assim como o próprio animal, apresenta um amálgama de características que pertencem a um réptil ancestral e são derivadas de mamíferos." (Wesley Warren et al., Nature (2008))





fontes: http://www.genevaschools.org/austinbg/class/gray/platypus/adult1.gif; http://www.elcomerciodigital.com/gijon/prensa/noticias/200805/08/fotos/062D4GIJ-SOC-xxx-P1_1.jpg; http://pt.wikipedia.org/wiki/Ornitorrinco. feito pela propria sara

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