O mundo visto de outra maneira

O mundo visto de outra maneira

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Bacias hidrograficas

Bacias hidrográficas

Um Rio é um curso de água, superficial e regular que pode desaguar num outro rio, num lado, ou no mar, nascendo a montante e desaguando a jusante.

Existem 3 "tipos" de leito de um rio:
leito aparente     leito de inundação     leito de estiagem



Leito do rio aparente/normal – terreno ocupado, normalmente, pelas águas.

Leito de cheia/inundação – espaço ocupado pelas águas em época de cheias, quando a pluviosidade é muito abundante.

Leito de seca/estiagem – zona ocupada pelas águas quando a quantidade destas diminui, por exemplo, durante o verão.





Os rios incluem-se em:

Redes hidrográficas: conjunto de todos os cursos de água, de uma determinada região.

Bacias hidrográficas: área drenada por uma determinada rede hidrográfica.



Acidentes como barragens, naturais ou artificiais, são responsáveis pelo mesmo efeito regularizador dos troços que ficam a montante do nível de base

O perfil transversal do rio também estabelece o seu estádio de evolução. À medida que o rio se vai aproximando do seu perfil de equilíbrio, a erosão vertical ou escavamento do leito vai diminuindo e dando lugar a um alargamento do rio e um aumento da sedimentação.

A regularização do perfil faz-se da foz para a nascente. As irregularidades vão desaparecendo, os rápidos recuando, o mesmo sucedendo às cabeceiras que vão penetrando na montanha. Esta progressão da erosão no sentido contrário ao da corrente denomina-se erosão regressiva.

São estas características geomorfológicas e geológicas que vão controlar os processos de erosão, transporte e sedimentação que vão ocorrer ao longo do curso.


Evolução de uma bacia hidrográfica






Primeiro o curso de água instala-se numa superfície recentemente formada, aproveitando os desníveis do relevo (A). Gradualmente, escava um vale mais fundo e abre novos vales (B). Começa a formar-se uma planície aluvial, devido à acumulação de sedimentos e resultantes do desgaste a montante (C). A continuação deste processo origina a formação de planícies aluviais nos vales de alguns afluentes, o alargamento da planície principal e a formação de meandros - Curvas no leito do rio formadas pela maior acumulação de sedimentos na margem onde a corrente tem menor velocidade (D).


A evolução das bacias hidrográficas também é influenciada pela alteração do nível médio das águas do mar:

- O recuo do mar aumenta a velocidade e o poder erosivo dos cursos de água, que vão aprofundar os vales e talhar outros novos. Nas novas vertentes, ficam terraços que correspondem às antigas planícies aluviais. (E)

- O avanço do mar reduz a velocidade de escoamento dos cursos de água e a sua capacidade de desgaste e transporte, aumentando a acumulação. Dá-se, então, o alargamento das planícies aluviais e a inundação de grandes extensões de terra.




Recursos Minerais

Recursos minerais são acumulações ou concentrações de rochas e minerais na crosta terrestre.

Quando os recursos minerais têm grande interesse económico rentável para o homem designam-se Jazidas Minerais.

Os recursos minerais podem ser classificados em dois grandes grupos: Metálicos e não Metálicos.

Os recursos minerais são um recurso não renovável.

As minas podem se encontrar em galerias (subterrâneas) ou a céu aberto.




Recursos minerais metálicos



Elemento Químico / Clarke (ppm)

Ouro - 0,004

Prata - 0,07

Urânio - 1,8

Estanho - 2

Chumbo -  13

Cobre - 55

Ferro - 50000

Sabe-se que os elementos químicos, como o ferro, cobre, prata ou ouro, se encontram distribuídos na crusta terrestre. Estes fazem parte da constituição de vários materiais em associações diversas com outros elementos.



Clarke é a concentração média de um elemento químico na crusta terrestre, e exprime-se em partes por milhão (ppm) ou gramas por toneladas (g/ton).



 Um jazigo mineral é um local no qual um determinado elemento químico existe numa concentração muito superior ao seu clarke (concentração média), sendo por isso susceptível de exploração economicamente rentável.



Na exploração de um jazigo mineral, chama-se minério ao material que é aproveitável e que tem interesse económico, e ganga ao material sem valor económico.

Todo o material sem valor económico, ou seja, a ganga, é acumulado em escombreiras. Estas são depósitos superficiais junto ás explorações mineiras. As escombreiras causam:

 Elevada poluição visual;

 Maior risco de deslocamentos de terrenos;

 Poluição no solo e/ou ar, por poderem conter substâncias tóxicas.

Vantagens


  • As vantagens de utilizar os recursos minerais são muitas, para fazer automóveis, estátuas, utilizar na construção civil, electricidade





Desvantagens



  • A poluição sonora relativa ao som das máquinas utilizadas.

  • Poluição das águas através de alguns minerais que não são removidos e que vão dar aos lençóis de água subterrâneos





http://e-geo.ineti.pt/divulgacao/materiais/guioes/folheto_minerais.pdf

http://www.scribd.com/doc/15511186/Recursos-Minerais



Reflexão : recursos minerais são minerais ou rochas, mas minerais e rochas especiais, ou porque contêm elementos metálicos úteis que deles podem extraídos, ou são minerais e rochas que têm aplicação útil (indústria) ou que podem fornecer energia.


Rochas metamórficas




Em geologia, chamam-se rochas metamórficas àquelas que são formadas por transformações físicas e/ou químicas sofridas por outras rochas, quando submetidas ao calor e à pressão do interior da Terra, num processo denominado metamorfismo.

As rochas metamórficas são o produto da transformação de qualquer tipo de rocha levada a um ambiente onde as condições físicas (pressão, temperatura) são muito distintas daquelas onde a rocha se formou. Nestes ambientes, os minerais podem se tornar instáveis e reagir formando outros minerais, estáveis nas condições vigentes. Não apenas as rochas sedimentares ou ígneas podem sofrer metamorfismo, as próprias rochas metamórficas também podem, gerando uma nova rocha metamorfizada com diferente composição química e/ou física da rocha inicial.






Como os minerais são estáveis em campos definidos de pressão e temperatura, a identificação de minerais das rochas metamórficas permite reconhecer as condições físicas em que ocorreu o metamorfismo. O estudo das rochas metamórficas permite a identificação de grandes eventos geotectónicos ocorridos no passado, fundamentais para o entendimento da atual configuração dos continentes.





Metamorfismo

O metamorfismo consiste na transformação mineralógica, em estado sólido, das rochas, geralmente sem que mude a composição global, como consequência das variações físicas.



• Factores que condicionam o metamorfismo:

• Pressão e temperatura

• Tensão

• Fluidos de circulação

• Tempo



• Tipos de metamorfismo

Metamorfismo regional





• A formação do metamorfismo regional está ligado a movimentos orogénicos. Como podemos observar na figura.

Metamorfismo de contacto



Sem um efeito de pressão e deformação relevantes, é somente a temperatura que actua neste metamorfismo. Existe a cristalização e crescimento dos minerais metamórficos num rearranjo aleatório, ou seja sem foliação.







Pressão

Como o processo designado por metamorfismo que ocorre no interior da terra, as rochas encontram-se a diferentes profundidades, e, desta forma, sujeitas a pressões variadas. A maior parte das pressões são devidas ao peso das camadas superiores designando-se por isso pressões litostáticas. Estas pressões podem-se sentir facilmente a profundidades relativamente pequenas.






• Litostática: Provocada pelo peso das camadas superiores

• Não Litostática: Provocada pelos movimentos das placas litosféricas

• Tensão de compressão – os minerais orientam-se perpendicularmente à direcção da tensão

• Tensão de cisalhamento – os minerais orientam-se paralelamente à direcção da tensão





Fluidos de circulação

Os fluidos transportam átomos e iões que provocam a quebra das ligações das redes cristalinas. A composição química e mineralógica das rochas é alterada pela substituição de umas partículas por outras.





Tempo

• O metamorfismo e um processo muito lento (milhares de anos);

• Quanto maior for o tempo de exposição aos factores de metamorfismo, maior e o grau de metamorfismo e mais tempo existe para se estabelecerem equilíbrios entre os novos minerais.



Mineralogia das rochas metamórficas

• Deformação mecânica (Trituração, pulverização e aparecimento de novas texturas (foliação e xistosidade

• Recristalização (Os elementos químicos reorganizam-se e formam-se minerais estáveis nas novas condições termodinâmicas )





Minerais Índice

• Minerais que só se formam segundo restritas variações de pressão e temperatura

• Indicam as condições de pressão e temperatura a que ocorreu o metamorfismo



Textura das rochas metamórficas

Textura foliada – orientação de minerais laminares em camadas ou existência de bandas alternadas de diferentes minerais.

Textura não foliada - caracteristica das rochas cujos minerais são normalmente equidimensionais e não apresentam nenhuma orientação preferencial.



De acordo com a granulosidade da rocha e com a orientação dos cristais é possível caracterizar diferentes tipos de foliação:

• Clivagem - quando a rocha tem um grão muito fino e facilmente se divide segundo planos com superfície lisa, correspondentes à orientação de minerais microscópicos . Característicos de rochas de baixo grau de metamorfismo . ( Ex. Filito e Ardósia )








• Xistosidade - se os cristais são mais desenvolvidos, tendo sido gerados em condições de metamorfismo de grau mais elevado, notam-se perfeitamente os planos de foliação, separando-se a rocha por esses planos que podem apresentar uma superfície irregular devido ao desenvolvimento dos cristais . Médio grau de metamorfismo ( Ex. Micaxisto )



• Bandado gnaissico - durante um metamorfismo de grau mito elevado, os minerais podem ser segregados formando camadas alternadas de minerais claros e de minerais escuros. A foliação tem um aspecto de bandas. Alto grau de metamorfismo ( Ex. Gnaisse )












• Com foliação

• Ardósia

• Filito

• Gnaisse

• Corneana

• Xisto argiloso

• Micaxisto



• Sem foliação

• Quartezito

• Mármore





http://pt.wikipedia.org/wiki/Rocha_metam%C3%B3rfica

http://solos.ufmt.br/docs/solos1/rochasmetam.pdf



Reflexão : São rochas que resultam da alteração de outras rochas. As transformações, físicas e químicas sofridas, passam pela existência de agentes de metamorfismo, estes são fundamentalmente: a pressão e a temperatura.

O metamorfismo resulta na transformação de rochas preexistentes, quando submetidas a pressões e temperatura elevadas, associadas ao factor tempo. Este agentes de metamorfismo actuam sobre as rochas provocando alterações na sua composição mineralógica. Neste processo, formam-se novos cristais e a orientação dos cristais é modificada.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Como podem as actividades humanas afectar a qualidades da água subterrâneas



Como podemos observar na imagem a cima representada a intervenção humana afecta grande parte das águas subterrânea, ao seguirmos a figura podemos observar que a indústria ao deitar os gases para a atmosfera vai fazer com que ao chover, as chuvas sejam chuvas ácidas; também podemos ver que a população humana faz pior que as fabricas, a população além de mandar gases para a atmosfera, também forma afluentes e lixeiras, que contaminam os solos; vemos também o derrame dos postos de gasolina, que juntamente com os depósitos de produtos perigosos contaminam os solos; depois temos a agricultura, esta ao ser cuidada com pesticida e fertilizantes poluindo os solos e a atmosfera, através da pecuária, fazendo fossa séptica, poluindo os solos… Com isto tudo e por culpa nossa, o nosso planeta vai estar cada vez pior, poderemos melhorar isto?

Sim podemos mudando os nossos hábitos e pensando mais nas pessoas futuras e no nosso planeta Azul.

Rochas sedimentares

Rochas sedimentares


Testemunho de uma vida passada


A crusta terrestre é constituída em quase 90% por rochas ígneas, mas 75% da superfície sólida do Mundo está coberta por camadas finas de sedimentos. Estes sedimentos depositam-se nos leitos dos oceanos, dos lagos e dos rios e são compactados ao longo de milhões de anos, formando rochas sedimentares.

Existem 3 tipos de rochas sedimentares: clástica; orgânica e química. Muitas rochas sedimentares formam-se a partir de fragmentos, ou sedimentos, depositados no leito oceânico. Os sedimentos também podem acumular-se em terras, em praias, moreias glaciares, areias do deserto, depósitos fluviais, entre outros. Cada ambiente sedimentar dá origem a um determinado tipo de rochas, e rochas diferentes depositadas ao mesmo tempo em lugares diferentes são conhecidas por fáceis. As rochas sedimentares podem conter fósseis que ajudam os geólogos a datá-las.


Exemplo de rochas de sedimentares:

O lutito: é uma rocha macia de grão muito fino.
O arenito: forma-se pela aglutinação de grão de areia.
A argila: tem o grão fino e quando molhada torna-se maleável.
O tufo calcário: é um depósito de calcite formado á volta de uma nascente.
Os conglomerados: contêm calhaus arredondados e seixos.
O grauvaque: é uma rocha de grão médio formado por sedimentos depositados no leito oceânico.
O xisto argiloso: é formado por partículas de argila endurecidas.
O calcário: tem como principal ingrediente a calcite (carbonato de cálcio).
O cré: é uma forma muito branca e pura de calcário, de textura pulverulenta.
A brecha: é composta por fragmentos erodidos por outra rocha.
O grés: é constituído, em grande parte, por fragmentos de granito.
O evaporito: forma-se a partir dos sedimentos que ficam quando a água salgada se evapora.
A vasa calcária: é constituída por grãos de lama de calcite endurecida.
O calcário: formou-se há cerca de 360 milhões de anos.



Formação das rochas sedimentares


A formação das rochas sedimentares ocorre na superfície da terra, através de transformação dos sedimentos acumulados no fundo das águas marinhas e dos lagos. A actividade dos seres vivos desempenha um papel importante na formação de um grande número delas (*). Normalmente as rochas sedimentares entram em interacção com a hidrosfera, a atmosfera e a biosfera.



Após a subida á superfície de rochas originadas á profundidade, por exemplo durante a formação de cadeias montanhosas e antes da sua subducção, este processo leva a formação de rochas sedimentares.

(*) Nem todas as rochas sedimentares resultam da actividade de seres vivos. Por exemplo, a denominadas “rochas terrígenas”, resultam da sedimentação de aluviões e de sedimentos, formados pela acumulação de detritos de rochas, arrancados e transformados pela erosão e depois transportados pelos cursos de água.

Existem duas fases para a génese das rochas sedimentares:

(1) Sedimentogénese;

(2) Diagénese.



(1) Sedimentogénese: (formação de sedimentos)

Compreende os processos que intervêm desde a elaboração dos materiais que vão constituir as rochas sedimentares até á deposição desses materiais. Esses constituintes são de três categorias:


Sedimentos clásticas/ detríticas: rochas sedimentares clásticas.

Ex: Conglomerados, arenitos, siltitos e argilitos.

Sedimentos químicos: rochas sedimentares químicas.

Ex: Sal-gema, Carbonatos (Calcário e calcite).

Sedimentos orgânicos: rochas de origem biológica.

Ex. Carvão


Etapas da formação das rochas sedimentares:



A formação das rochas é através dos processos na imagem acima, nesta imagem podemos observar que para a formação de uma rocha sedimentar, estas precisas de passar por “etapas” ate a sua formação. Inicialmente temos uma rocha metamórfica que vai sofrer meteorização, existem dois tipos de meteorização:
             Meteorização física: que é a degradação da rocha através de efeitos erosivos (chuva, vento, neve), por crioclastia (efeito do gelo), variação da temperatura, crescimento de cristais, actividade de seres vivos, termoclastia (dilatação e contracção da rocha e esfoliação.
             Meteorização química: que é a degradação da rocha através da água (reacção de hidrolise e dissolução) e pelo oxigénio (reacção de oxidação)
Depois da degradação da rocha metamórfica esta vai ter de passar pelo processo erosão este processo vai, remover os materiais resultantes de meteorização, quer por acção de gravidade, quer por água ou vento. Em seguida os materiais vão ser transportados para outros locais através do processo transporte, durante este processo os materiais sofrem sucessivas alterações até ao local onde estes materiais se vão depositar, por deposição sofrendo diagénese.


(2) Diagénese: (conduz à formação das rochas)

Este processo transforma sedimentos soltos em rochas. Os sedimentos moles são transformados em rochas duras ao longo de milhões de anos, quando se encontram perto da superfície e sofrem pressões e temperaturas relativamente baixas (ao contrario do metamorfismo). Isto acontece se os sedimentos forem enterrados sob outras camadas de sedimentos e vão endurecendo por compactação e cimentação. A limitação é como a diagénese, implicando a cimentação mas não necessariamente o enterramento ou a compactação.

Compactação: (compreensão lenta dos sedimentos até formarem rocha dura). Quando os sedimentos se acumulam uns em cima dos outros, são gradualmente comprimidos. O modo exacto como isto acontece depende do tipo de sedimentos. A lama pode ser compactada até ter apenas um décimo da sua espessura original, quando se transforma em xisto argiloso, ao passo que a areia é muito pouco comprimida quando se transforma em arenito. Os sedimentos contêm frequentemente muita água, mas esta é gradualmente expelida durante a compactação.

Cimentação: (é a junção de sedimentos compactados). Quando os sedimentos são compactados, a matriz de sedimento fino e argila amalgama-se e ajuda a ligar as partículas maiores uma às outras. Os sedimentos são também cimentados por produtos químicos deixados pela água existente nos sedimentos originais. Os cimentos mais vulgares são a calcite, a sílica (que dá origem a uma rocha muito dura) e compostos de ferro (que dão origem a rocha cor de ferrugem). É a consistência do cimento que controla a dureza da rocha.



Curiosidades…



 Os sedimentos das grandes profundidades oceânicas não contêm qualquer calcário. Com efeito, aos 4200m este dissolve-se totalmente. O esqueleto de uma alga de plâncton não tem assim qualquer possibilidade de ser conservado durante a sua descida para as planícies marinhas. Em contrapartida, os testes de sílica realizados às espécies planctónicas revelam sedimentação nestes fundos. Os geólogos conseguem diferenciar as rochas sedimentares: Os geólogos conseguem diferenciar as rochas sedimentares: as que contêm fosseis silenciosos provêm de uma sedimentação a grande profundidade; as que contêm fósseis calcários derivam de profundidades menores.

Números…



 As rochas sedimentares cobrem mais de 65% da superfície da terra.
 As rochas sedimentares que resultam da acumulação dos mais pequenos esqueletos de organismos marinhos são o calcário: o seu tamanho não chega a atingir os 67 micrómetros.
 Os carvões contêm 85% de matéria orgânica, as rochas carbonatadas ou siliciosas apenas contêm 0.5%.

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Reflexão:

Neste pequeno e resumido trabalho sobre as rochas sedimentares, podemos ter um conhecimento sobre todo o que diz respeito a estas rochas. Aqui contém diversas informações tiradas de varios livros e até do cadernos da aula. Ao ler este trabalho não vai encontrar ninhuma informação tirada da net a não ser as imagens... Esperamos fiquem satisfeitos com o que encontrarem aqui e que lhes tirem todas as duvidas a cerca desta parte da matéria. No fim deste trabalho têm algumas curiosidades a cerca destas rochas.



Bibliografia:

http://www.cprm.gov.br/publique/media/ciclo_rochas.jpg
http://rusoares65.pbworks.com/f/esquema%20ciclo%20das%20rochas.jpg
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/imagem/rochas.sedimentares.formacao.png

  • livros:
Dicionario escolar da Terra; Farndon, Jonh; edição 4165; circulo de leitores; 1996.
O planeta Terra; Bourdial, Isabelle; edição 5629; circulos leitores; 2004
Enciclopedia ilustrada da familia; Parsons, Jayne; edição 4855; circulo leitores; 2002
Terra, Universo de vida, 2ª parte; Félix, José Mario; Baldaia, Luduvina, edição 1, porto editora; 2009
Geologia 10; Dias, A. Guerner; Guimaraes, Paula; Rocha, paula; edição 1; areal editores; 2008
    

Aquíferos

A q u í f e r o s


Aquífero é uma estrutura geológica constituída por rochas permeáveis e porosas, que possibilitam o armazenamento de água.
Estas estruturas são muito rentáveis em termos económicos porque permitem uma fácil extracção da água.

Estas formações geológicas podem apresentar comportamentos e características distintas.




Existem dois tipos de aquíferos:



Aquífero livre- que é demarcado por uma camada permeável (acima do nível freático) e por uma camada impermeável. Deste modo a pressão que a água exerce no nível freático é igual à pressão atmosférica.



Aquífero confinado ou cativo - que é delimitado por duas camadas impermeáveis. Assim, a entrada de água no aquífero é feita, não por cima, mas lateralmente às camadas impermeáveis. Logo, a pressão exercida pela água na superfície do aquífero vai ser maior que a exercida pela atmosfera.




Outras formações geológicas que contêm águas subterrêneas:



Aquitardo – formação geológica, impermeável, que permite a acumulação de água em falhas e a sua extracção só ocorre quando o furo se localiza sobre a falha.







Aquicluso – formação geológica que armazena água, mas não a liberta.







Reflexão pessoal: Um aquífero é uma unidade geológica que contém água e que pode ceder em quantidades economicamente aproveitáveis.Também deve constituir uma unidade natural de funcionamente, cujo comportamento seja susceptível de ser simulado através de modelos numéricos, com o objectivo de apoiar tarefas de gestão, tanto qualitativa com quantitativa.



Bibliografia:

http://hidrogeologia.no.sapo.pt/aquiferos.htm

Tipos de meiose

Ciclo de Vida HAPLONTE


A meiose ocorre logo a seguir à formação do ovo ou zigoto - Meiose pós-zigótica


- Produz células haplóides que se dividem por mitose para originar um indivíduo multicelular adulto (haplonte).
- O organismo adulto produz gâmetas por mitose e não por meiose.
- A única estrutura diplóide é o zigoto - Ciclo Haplonte
- Ocorre na maioria dos fuyngos e em alguns protistas, incluindo as algas.

--> Um exemplo utilizado para generalizar o ciclo de vida Haplonte, é o ciclo de vida da alga verde Espirogira (Spirogyra sp.).











Ciclo de Vida DIPLONTE


A Meiose ocorre durante a produção de gâmetas. - Meiose pré-gamética

- Os gâmetas não sofrem mais divisões celulares até á fecundação.

- O zigoto, diplóide, divide-se por mitose, originando um indivíduo adulto - diplóide.

- Os gâmetas são as únicas células haplóides - Ciclo diplonte

- Ocorre na maioria dos animais.

--> Um exemplo utilizado para generalizar o ciclo de vida Diplonte, é o cliclo do Homem.









Ciclo de Vida HAPLODIPLONTE


- Verifica-se uma alterância de gerações, marcada por estados multicelulares haplóides e diplóides.

- A geração diplóide chama-se esporófita e a geração haplóide chama-se gametófita.

- A Meiose ocorre durante a produção de esporos. - Meiose pré-espórica.

- Os esporos germinam, dividem-se por mitose e originam uma geração haplóide (o gametófito).

- O gametófito (haplóide) produz gâmetas por mitose.

- O zigoto diplóide sofre mitoses e origina o esporófito (diplóide).

- Este tipo de ciclo ocorre nas plantas e nalgumas espécies de algas.

-->  Um exemplo utilizado para generalizar o ciclo de vida Haplonte , é o ciclo de vida do Polipódio (Polypodium sp.)








Reflexão pessoal: Um ciclo de vida é caracterizado por um conjunto de transformações que se averiguam na vida de um ser vivo, desde que se forma até que origina descendência.Os ciclos de vida apresentam duas fases de extrema importância: a fecundação e a meiose.




Bibliografia:

Energia Eólica

Energia eólica


A energia eólica tem sido aproveitada através de moinhos de vento para moer cereais ou para bombear água e principalmente na navegação marítima dos veleiros já desde há muito tempo.

Com o avanço da tecnologia, surgiram os denominados aeromotores ou turbinas eólicas que transformam a energia eólica em energia eléctrica. Os parques eólicos são constituídos geralmente por 10 a 30 unidades de turbinas eólicas, estando localizados em zonas abertas com uma média anual da velocidade do vento elevada.






fonte: http://maisbiogeologia.blogspot.com/search/label/Recursos%20renov%C3%A1veis%3B%20Recursos%20n%C3%A3o%20renov%C3%A1veis

Energia Hidroeléctrica


Energia hidroeléctrica

Esta é a forma de energia gerada em instalações de produção de energia eléctrica por transformação de energias primárias, como a energia hidráulica de rios, lagos e marés.


Na mais generalizada técnica para gerar electricidade, uma fonte de energia primária é utilizada para produzir vapor de água, que produz uma corrente de alta pressão que movimenta a turbina nas barragens. Antes da construção das barragens as populações têm utilizado as quedas de água como uma fonte de energia já há muitos anos.



 
 


fonte: http://maisbiogeologia.blogspot.com/search/label/Recursos%20renov%C3%A1veis%3B%20Recursos%20n%C3%A3o%20renov%C3%A1veis

Energia Geotérmica




Energia geotérmica


A energia geotérmica resulta do calor proveniente do interior da Terra que, devido a fenómenos vulcânicos recentes, à radioactividade natural das rochas e à elevação do manto, pode ser aproveitado para a produção de energia. Esta energia pode ser recuperada directamente de um fluido gasoso ou líquido ou, caso não exista fluido, através da injecção de água em maciços rochosos profundos.

Existem dois tipos de geotermia: geotermia de baixa temperatura - se a temperatura do fluido é inferior a 150ºC; e geotermia de alta temperatura - se a temperatura do fluido é superior a 150ºC.



A ocorrência da geotermia de baixa temperatura está relacionada com a existência de acidentes tectónicos, como, por exemplo, falhas. Encontra-se associada a águas termais, ou seja, águas de origem subterrânea com uma temperatura superior em, pelo menos, 4 ºC do que a temperatura média do ar de uma região. Em Portugal, as águas termais nunca excedem os 80 ºC e as suas temperaturas mais comuns variam entre os 20 e os 40 ºC. O aproveitamento da geotermia de baixa temperatura é feito em estâncias termais, quer para utilizações terapêuticas quer para aquecimento de piscinas e águas de hotéis. Pode, ainda, ser aplicada na agricultura, na piscicultura e em alguns processos industriais.

A geotermia de alta temperatura poderá ser utilizada para a produção de electricidade e posterior aproveitamento térmico. Nos Açores, na ilha de S. Miguel, existe uma central geotérmica de alta temperatura de produção de energia eléctrica. Esta central terá uma capacidade instalada de 12 mil KW, estando já instalados e em exploração cerca de 5 mil KW. O aproveitamento da energia geotérmica de alta temperatura representa cerca de 50 a 60% da electricidade consumida na ilha de S. Miguel.








A existência de um recurso geotérmico normalmente dispõe de 4 pré-requisitos fundamentais:


• Uma fonte de calor (corpo magmático ou simplesmente rochas quentes);

• Um fluido transportador (água);

• Um reservatório (sequência de rochas permeáveis);

• Uma formação geológica impermeável e isolante de cobertura.



fonte: http://maisbiogeologia.blogspot.com/search/label/Recursos%20renov%C3%A1veis%3B%20Recursos%20n%C3%A3o%20renov%C3%A1veis

Rochas Magmáticas

As rochas magmáticas são originadas a partir da consolidação do magma, sendo através da sua textura que se pode determinar as condições geológicas em que estas se formaram. Ao saber a textura, consegue-se determinar o tamanho e a disposição dos minerais que compõem a rocha.


Se a consolidação do magma ocorrer dentro da crosta terrestre, de modo que o resfriamento seja lento dando condições para que os cristais se desenvolvam sucessivamente, as rochas originadas deste processo são denominadas rochas plutônicas ou intrusivas. A textura deste tipo de rocha é geralmente granular fanerítica, significa que os minerais que a constituem, possuem uma boa formação e um tamanho considerável.

Se as condições onde ocorre a ascenção do magma à superfície, passando do estado liquido para o sólido num pequeno intervalo de tempo, as rochas originadas são denominadas rochas vulcânicas ou extrusivas, cuja textura é agranular, como consequência do pequeno intervalo de tempo que impossibilita a cristalização dos minerais. Caso o início da cristalização ocorra dentro das câmaras magmáticas, os cristais são transportados pelo magma até a superfície, e com a alta variação de temperatura existente entre as câmaras e a superfície, a lava irá consolidar muito rapidamente e formará um tipo de textura denominado de textura afanítica .

As rochas podem ser consideradas:

Isto esta directamente relacionado com o teor em Sílica que a rocha apresenta na sua composição.

Ácidas- teor em sílica superiores a 65%, havendo formação de silicatos e de cristais de quartzo;

Básicas- teor em sílica de 43 a 52%, não havendo a formação de quartzo;

Intermédias- teor em sílica de 52 a 65% .



Também as rochas podem ser identificadas mediante a sua cor:

- Rochas Leucocratas: são rochas ácidas, de tom claro, devido à predominância de minerais claros, como feldspato e sílica. Ex.: granito e riólito

- Rochas Mesocratas: apresentam uma coloração intermédia sem predominância de qualquer um dos diferentes tipos de minerais. Ex.: diorito e andesito

- Rochas Melanocratas: rochas básicas, de tons escuros devido à predominância de minerais escuros, tais como olivina, piroxena ou biotite. Ex.: basalto e gabro

















Principais Rochas Magmáticas – Caracterização

Rochas intrusivas

Granito


Tipo: rocha magmática intrusiva ou plutónica.
Composição química: Félsica.
 Composição mineralógica: Minerais essenciais - Feldspato potássico (ortoclase), quartzo, plagioclase sódica associados à biotite, a biotite e moscovite ou, mais raramente, só a moscovite, e por vezes a hornblenda. Minerais acessórios- Magnetite, Ilmenite, apatite, pirite, zircão.
Cor: branca, cinzenta clara, rosa, amarelada, esverdeada quando alterado; rocha leucocrata.
Textura: Rocha fanerítica com minerais bem desenvolvidos, normalmente granular.
Variedades: Granito biotítico, granito moscovítico, granito de duas micas, granito hornblêndico e granito turmalínico.
Utilidade: É usado nas construções de edifícios, assim como, rocha polidora. É também um importante recurso de minerais valiosos, especialmente associados aos pegmatitos e aos gases libertados nos processos magmáticos.




Diorito



Tipo: rocha magmática intrusiva ou plutónica.
Composição química: Intermédia
Composição mineralógica: Minerais essenciais - Plagioclase sódica (andesina, oligoclase-andesina) associada a hornblenda, biotite e piroxena. Minerais acessórios - Magnetite, ilmenite, titânio e alanite.
Cor: cinzenta a cinzenta-escura ou esverdeada; rocha mesocrata.
Textura: Rocha fanerítica com cristais bem desenvolvidos, normalmente granulares; existem variedades com fenocristais.
Variedades: diorito hornblêndico, diorito biotítico e diorito augítico.
Utilidade: É uma rocha utilizada na construção.


Gabro

Tipo: rocha magmática intrusiva ou plutónica.

Composição química: Máfica.
Composição mineralógica: Minerais essenciais - Plagioclase cálcica, piroxenas, hornblenda e por vezes olivina. Minerais acessórios - Magnetite, ilmenite, apatite.
Cor: escura (esverdeada, verde-anegrada, cinzenta escura ou negra, muito raramente avermelhada); rocha melanocrata.
Textura: Rocha fanerítica com cristais bem desenvolvidos, granular. Variedades: gabro hornblêndico, gabro dialágico, gabro augítico e gabro olivínico.
Utilidade: Muito frágil para ser usado na construção. Por vezes associado a depósitos minerais (ex. cobre, crómio, níquel, cobalto, ferro e platina).



Rochas extrusivas

Riólito


Tipo: rocha magmática extrusiva ou vulcânica.
Composição química: Félsica.
Composição mineralógica: Minerais essenciais - Quartzo, feldspato alcalino associados a biotite, hornblenda e piroxena. Minerais acessórios - Albite, magnetite e ilmenite.
Cor: muito clara; rocha leucocrata.
Textura: Rocha afanítica, com cristais pouco desenvolvidos.
Utilidade: Quando tratado com calor torna-se excelente material industrial para acústica.



Andesito



Tipo: rocha magmática extrusiva ou vulcânica.
Composição química: Intermédia.
Composição mineralógica: Minerais essenciais - Plagioclase sódica associada a hornblenda, biotite e piroxena. Minerais acessórios - Magnetite, ilmenite.
Cor: castanha-escura ou acinzentada; rocha mesocrata.
Textura: Rocha afanítica com cristais pouco desenvolvidos.
Utilidade: O vulcanismo andesítico está associado depósitos de cobre; usado como material de construção.





Basalto



Tipo: rocha magmática extrusiva ou vulcânica.
Composição química: Máfico.
Composição mineralógica: Minerais essenciais - Plagioclase cálcica associada a piroxena, hornblenda e olivina. Minerais acessórios - Magnetite, ilmenite, apatite, hematite, quartzo.
Cor: muito escura, variando entre o preto e o castanho; rocha melanocrata.
Textura: Rocha afanítica com cristais pouco desenvolvidos.
Variedades: Basalto com olivina.
Utilidade: Utilizada nos pavimentos; também utilizada, mas menos frequentemente, na construção de edifícios.




Cristalização Fraccionada: Quando o magma arrefece, minerais diferentes cristalizam a temperaturas diferentes, numa sequência definida que depende da pressão e da composição do material fundido. A fracção cristalina separa-se do restante líquido, por diferenças de densidade ou efeito da pressão, deixando um magma residual diferente do magma original. Assim, um mesmo magma pode originar diferentes rochas.
Se a pressão comprime o local onde se formam os cristais, o líquido residual tende a escapar por pequenas fendas, enquanto que os cristais ficam no local da sua génese.
O primeiro cientista a compreender a importância da diferenciação magmática foi Bowen, que investigou a ordem pelos quais os cristalizam os magmas. Assim em trabalhos laboratoriais estabeleceu a sequencia de reacções que ocorrem no magma durante a diferenciação e criando a Série Reaccional de Bowen.





Esta série traduz a sequência pela qual os minerais cristalizam num magma em arrefecimento. Segundo Bowen, existem duas séries de reacções que se designam, respectivamente, por série dos minerais ferromagnesianos (ramo descontínuo) e série das plagióclases (série contínua).

No ramo descontínuo, à medida que se verifica o arrefecimento, o mineral anteriormente formado reage com o magma residual, dando origem a um mineral com uma composição química e uma estrutura diferente, e que é estável nas novas condições de temperatura.

No ramo contínuo, verifica-se uma alteração nos iões da plagióclase, sem que ocorra alteração da estrutura interna dos minerais. São várias as formas pelas quais os cristais originados podem ser separados do líquido residual.

Através desta série é possível constatar as associações de minerais mais previsíveis, como por exemplo as olivinas com as plagioclasses cálcicas, as anfíbolas com a biotite e as plagioclases sódicas.

Também vemos porque é pouco provável a ocorrência de quartzo, pois este vai cristalizar a baixas temperaturas e o basalto é uma rocha que consolida a temperaturas elevadas e, por isso, é constituído essencialmente por minerais ferromagnesianos e plagioclasses cálcicas que são os minerais que têm temperatura de consolidação mais elevada.

Vemos as composições minerológicas de um diorito, que são as anfíbolas, biotite e plagioclases sódicas.

Podemos ver os factos que constituem a ocupação do espaço deixado pelos restantes minerais que constituem as rochas magmáticas com quartzo, sabendo-se que é o último mineral a cristalizar e, por esse motivo, ocupa o espaço deixado pelos outros minerais já cristalizados.

Deste modo, ao longo da diferenciação magmática formam-se diversas rochas.



Assim, podemos imaginar um magma em que, numa primeira fase de arrefecimento, se formam cristais de olivina, piroxenas e algumas plagióclases calcossódicas que se vão acumulando no fundo da câmara magmática por ordem da sua formação e das suas densidades, formando uma rocha chamada gabro. O magma residual, magma com gabro, fica mais rico em sílica, alumínio e potássio, porque a maior parte do magnésio, ferro e cálcio foi consumida na formação da olivina, piroxenas e plagióclases calcossódicas. O arrefecimento deste magma com gabro pode dar origem à formação de uma rocha como o granito, composta essencialmente por quartzo, micas (moscovite e biotite) e feldspato potássico. Neste caso a diferenciação magmática opera-se num magma de natureza basáltica.





Outro processo de diferenciação magmática é a diferenciação gravítica em que os cristais, são mais densos ou menos densos do que o líquido residual, e como tal eles deslocam-se para o fundo ou para o cimo da câmara magmática, respectivamente. Assim sendo acumulam-se por ordem da sua formação e das suas densidades.







Outro processo relacionado com o facto de os magmas terem mobilidade e se encontram a elevada temperatura, tendo por isso menor densidade que rochas sobrejacentes – Assimilação magmática. Como tal, têm tendência para subir para os níveis mais elevados da crosta ou mesmo até à superfície. A ascensão do magma dá-se ao longo de falhas, fracturas ou outras descontinuidades, como os planos de estratificação, ou através de um processo conhecido como desmonte magmático, através do qual o magma interage com as rochas com as quais contacta, envolvendo-as e, eventualmente, fundindo-as, no que se designa como assimilação magmática.

A assimilação conduz à modificação da composição química do fundido e conduz à formação de condutas que facilitam o movimento ascensional do magma. A densidade e a viscosidade controlam o tipo de deslocação magmática.

Assim, os fluidos residuais do magma, ricos de elementos com baixo ponto de fusão (boro, flúor, lítio, etc.) desempenham um papel importante, estes fluidos escapam-se do magma e sobem pelas fracturas (falhas) das rochas encaixantes chegando, por vezes, a atingir a superfície da crusta terrestre. Em simultâneo vão arrefecendo, dando origem a novos minerais que preenchem as fracturas. A este tipo de formação de minerais chama-se solução hidrotermal.





Fonte: http://maisbiogeologia.blogspot.com/2009/03/rochas-magmaticas-diferenciacao-e.html